O Centro de Estudos em Telecomunicações da PUC RIO é:Referência nacional em telecomunicações, o CETUC já estuda a tecnologia 5G, desenvolve projetos de acesso em banda larga para o Governo do Estado do Rio de Janeiro e investe em pesquisas de vanguarda para setores de telefonia, energia, forças armadas e agências espaciais
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Seu corpo docente, com 17 professores, atua em pesquisas de ponta nas áreas de Antenas, Sistemas Ópticos e Micro-ondas, Optoeletrônica e Instrumentação, Radiopropagação e Sistemas de Comunicações. Reconhecido, tanto na academia quanto no mercado, dentro e fora do Brasil, como um dos centros mais desenvolvidos do país, diversos professores do CETUC integram os Institutos Nacionais de Tecnologia em Comunicações Sem Fio e de Informação Quântica, lideram o INCT de Nanodispositivos Semicondutores, além de coordenarem Comissões e Grupos de Estudo da ANATEL, Ministério das Comunicações, União Internacional de Telecomunicações (UIT) e União Internacional de Radiociência (URSI). Em 1996, o Centro foi reconhecido como núcleo de excelência do PRONEX (instrumento do CNPq de estímulo à pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico do país). Em 2014, o Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), a mais representativa sociedade técnico-profissional internacional dedicada ao avanço da teoria e prática da engenharia nos campos da eletricidade, eletrônica e computação, elegeu como CEO um professor do CETUC, sendo o primeiro e único brasileiro a ter conquistado tal posição. CETUC teve papel fundamental na evolução das telecomunicações no Brasil Ao longo desses 50 anos, o CETUC colaborou ativamente para a evolução das telecomunicações brasileiras. Na década de 60, elaborou normas técnicas para o recém-criado Conselho Nacional de Comunicações (CONTEL), desenvolveu projetos de antenas e dispositivos de radiodifusão e telefonia rural e produziu os primeiros modelos de radiopropagação do país. Nos anos 1970, o CETUC participou dos primeiros contratos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) com o surgimento da Telebras, apoiou as comunicações feitas via satélite, projetando antenas e dispositivos de recepção em estações terrestres, que futuramente seriam usados pela Embratel para transmissão de dados, telefonia e broadcasting domésticos. Também contribuiu com os estudos radiometeorológicos para transmissão em frequências elevadas e, investindo na formação de recursos humanos, enviou seus pesquisadores para doutorados no exterior e estágios em instituições como COMSAT (Communications Satellite Corporation), nos Estados Unidos, e CNET (Centre National d´Études des Télécommunications), na França. Nos anos 1980, o Brasil lançou seu primeiro satélite doméstico e o Centro de Estudos em Telecomunicações da PUC-Rio inovou ao analisar diversos sistemas de transmissão como rádio digital, comunicações óticas e novas técnicas de modulação, codificação digital e de interferências. Também contribuiu para ampliação dos sinais de radiopropagação por todo o país. Ainda na década de 80, o CETUC começou seu programa de Doutorado, ofereceu cursos para empresas operadoras e participou da criação da Sociedade Brasileira de Telecomunicações. Na década seguinte, o CETUC acompanhou a evolução da segunda geração de satélites domésticos, projetou antenas embarcadas que deram cobertura em todo o território nacional e desenvolveu metrologia de fibras óticas. Com a chegada dos celulares, o Centro participou do estudo das diferentes técnicas de modulação e acesso, do desenvolvimento de ferramentas de planejamento e, com a privatização, passou a oferecer serviços especializados às novas operadoras que chegavam ao Brasil. Entrando no século XXI, o CETUC permaneceu à frente de seu tempo, fechando novas parcerias com instituições públicas e privadas e, com isso, ampliando seu campo de atuação. Projetos com Ecad, Petrobras, Inmetro, Aeronáutica, Marinha, entre outras, são alguns exemplos de novos desafios que o Centro de Estudos de Telecomunicações assumiu nos últimos 15 anos. Com o Inmetro, o CETUC abriu seu laboratório 5G de comunicação sem fio, oferecendo soluções inovadoras para a próxima geração de telefonia celular. Além disso, toda a tecnologia digital voltada para rádio, TV e banda larga foi tema de diversas pesquisas no CETUC. Aeronáutica e Marinha também fecharam importantes parcerias com o Centro. A criptografia do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), em parceria com o ITA, ficou a cargo do CETUC. A arquitetura da rede de telecomunicações dos Sistemas de Controle e Defesa do Espaço Aéreo Brasileiro é outro exemplo de sucesso nos projetos com a Aeronáutica. Já a colaboração com a Marinha do Brasil deu origem ao desenvolvimento de miniantenas para sistemas de radares embarcados. Na área de semicondutores, o CETUC conta com um laboratório que possui o mais moderno equipamento de deposição de materiais semicondutores existente na América do Sul. Enquanto líder em pesquisa tecnológica do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos Semicondutores (INCT-DISSE), o CETUC é parceiro de instituições de ensino e pesquisa como UFAM, UNIFAP, UFMG, UFU, UFRJ, CTEx, IEAv, USP, UFSCar, Unicamp-Limeira. As iniciativas de pesquisa levaram o CETUC a ser premiado e participar diretamente de ações com a sociedade, através de uma parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para a implantação de estruturas que promovem o acesso wi-fi gratuito à internet, em comunidades cariocas como Dona Marta, Rocinha, Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Em conjunto com o Instituto de Mídias Digitais da PUC-Rio, criou o Portal Rio Estado Digital, que incentiva o empreendedorismo e oferece cursos profissionalizantes a distância e semipresenciais. “A formação que o CETUC oferece aos alunos de graduação e pós-graduação está alinhada às necessidades do mercado. Mercado, este, em permanente evolução, que acompanhamos de perto, com pesquisas relevantes ao desenvolvimento da sociedade brasileira”, reforça Hasselmann. |
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